Die Deutsche Märchenstraße
Há 40
anos seguindo os passos dos irmãos Grimm
Foto: Paavo Blafield (PB) Deutsche Märchenstrasse Foto: Paavo Blafield (PB) Deutsche Märchenstrasse
Foto:
Deutsche Märchenstrasse - Facebook
Já imaginou
jantar com a Bela Adormecida e seu príncipe, dormir na torre da Rapunzel e
seguir os passos dos Sete Anões? Na Alemanha, isso é possível.
A Deutsche Märchenstraße - "Rota dos
Contos de Fadas" é um roteiro que abrange mais de 600 km de
extensão, entre as cidades de Hanau e Bremen, que leva o viajante a
percorrer alguns capítulos das vidas pessoais e das obras de Jacob e Wilhelm
Grimm. É como colocar os pés dentro de cenários que, até pouco tempo
atrás, pareciam existir apenas em contos inocentes para crianças.
Olha a Rota
aí gente:
Foto: www.deutsche-maerchenstrasse.com
Marquei no
mapa a nossa atual posição!!
Quer viver
um pouco dessa rota? Ou está planejando visitar a Alemanha e quer algumas dicas
do que fazer? Então embarque nessa aventura, a cada dia vamos contar um pouco
sobre a rota de acordo com a cronologia da história dos Irmãos Grimm, falando um pouco
sobre a cidade ou vilarejo e também sobre os contos. Então vamos começar láááá
no início, na cidade de Hanau. Se prepare, pois o post é longo, mas vai valer a
pena!! :)
"Ainda
está no meu pensamento como nós dois Jacob e eu, andávamos de mãos dadas através
do mercado de Neustadt para visitar um professor de língua francesa que viveu
ao lado da igreja, e paramos com aquela alegria de criança para observar o galo
de ouro no topo da torre que se virava para frente e para trás, conforme o
vento". Essa foi uma das anotações de Wilhelm Grimm sobre as suas
lembranças da cidade de Hanau.
Como ponto
de partida da Rota dos Contos de Fadas e também Hessischen Apfelweinstraße – “Rota
da maça e do vinho de Hessen” como também parte da Deutschen Fachwerkstraße – “Estrada
Alemã Fachwerk” (Fachwerk = Enxaimel, é uma técnica de construção que consiste
em paredes montadas com hastes de madeira encaixadas entre si em posições
horizontais, verticais ou inclinadas, cujos espaços são preenchidos geralmente
por pedras ou tijolos. Você já deve ter visto algumas construções nesse estilo
em Blumenau/SC, um estilo maravilhoso!) e da Route der Industriekultur – “Rota
da Cultura Industrial” a cidade de Hanau é um destino turístico muito popular.
Quem quer
conhecer a cidade dos Irmãos Grimm mais de perto, e sentir a magia dos contos
de fadas pode ser acompanhado por guias trajados na fidelidade dos figurinos
originais e fabulosos.
Conheça a cidade, seja a pé, de bicicleta ou acompanhado por figuras históricas e personalidades famosas da história da cidade acompanhe o "vigia noturno" em sua caminhada noturna pelas ruas inclinadas de Hanau, faça uma caminhada com "Tia Schlemmer” seguindo os passos dos irmãos Grimm ou encontre os famosos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, pessoalmente, em sua cidade natal (olha eles na foto ao lado).
Conheça a cidade, seja a pé, de bicicleta ou acompanhado por figuras históricas e personalidades famosas da história da cidade acompanhe o "vigia noturno" em sua caminhada noturna pelas ruas inclinadas de Hanau, faça uma caminhada com "Tia Schlemmer” seguindo os passos dos irmãos Grimm ou encontre os famosos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, pessoalmente, em sua cidade natal (olha eles na foto ao lado).
Em junho, a
centenária Lamboyfest oferece três dias de agitação nas ruas e praças da cidade
velha de Hanau. Malabaristas, programas de música e variados tipos de comida e gastronomia estão entre as atrações.
No inverno,
o mercado tradicional de Natal da cidade dos Irmãos Grimm é realizado ao pé do
monumento nacional de Jacob e Wilhelm Grimm e contra o maior calendário de
advento de Hessen, pessoas de todas as idades participam dessa atmosfera mágica
do Natal.
As fotos abaixo são do mercado tradicional de Natal, na primeira da para ver o calendário de Advento gigante.
Hanau para
os fãs dos contos de fadas
Hanau
oferece locais históricos e nove museus, inúmeras galerias de arte e mais de
1000 eventos por ano. Um destaque é o Festival Irmãos Grimm, que encantam a
cada verão no anfiteatro coberto do castelo Philippsruhe adultos e crianças. De
maio a julho a cidade natal dos irmãos Grimm, comemora desta forma a rica imaginação
dos contos de fadas em homenagem aos Irmãos Grimm.
Entre os
mais belos pontos turísticos da cidade está o Philippsruhe, um palácio barroco deslumbrante,
nas margens do Rio Meno com Museu Histórico e rodeado por um grande parque com Pomar
de Laranja, parque de esculturas e anfiteatro coberto.
Foto: Paavo Blafield (PB) Deutsche Märchenstrasse Foto: Paavo Blafield (PB) Deutsche Märchenstrasse
O post ainda
não acabou? Ainda não, se prepare que agora vem a parte mais legal! J
No Festival Irmãos
Grimm você pode viver alguns dos contos, e escolhemos um para contar a vocês,
já ouviram falar dos três cabelos de ouro do Diabo?!
Antes disso,
veja esse vídeo sobre o Festival Irmãos Grimm:
Os três cabelos de ouro do Diabo
“Houve, uma vez, uma mulher muito pobre, que deu à luz um menino e,
como este nascera com a túnica da sorte, predisseram-lhe que, aos catorze anos
se casaria com a filha do rei. Eis que, decorrido pouco tempo, o rei foi àquela
aldeia sem que soubessem que era ele; quando perguntou à gente do lugar pelas
novidades locais, logo lhe responderam: - Nasceu, nestes dias, um menino com a
túnica da sorte. Quem nasce com essa túnica será muito feliz e, faça o que
fizer, tudo lhe sairá bem. Predisseram-lhe, ademais, que aos catorze anos se
casará com a filha do...
Ouvindo isso, o rei, que era de mau coração, ficou indignado,
principalmente por causa da profecia. Foi procurar os pais da criança e,
demonstrando benevolência que não possuía, disse-lhes: - Pobre gente, dai-me o
vosso menino; eu tomarei conta dele.
A princípio, os pais recusaram-se, mas, como o desconhecido lhes
oferecia grande soma de dinheiro, pensaram entre si: "É um filho da sorte,
como tal, tudo lhe correrá bem." Assim acabaram concordando e deram-lhe o
filhinho. O rei colocou-o dentro de uma caixa; montou a cavalo e pôs-se a
caminho. Ao chegar a um rio caudaloso, atirou nele a caixa, murmurando: - Assim
livro minha filha desse pretendente indesejado.
A caixa, porém, não afundou. Ficou flutuando como um barquinho e
nem uma só gota de água penetrou dentro dela. Foi vogando uns dois quilômetros,
além da capital do Reino, chegando assim a um moinho em cuja roda ficou presa.
Por boa sorte, encontrava-se lá, no momento, o ajudante do moleiro que,
vendo-a, a puxou para fora com um gancho, pensando encontrar dentro dela algum
tesouro. Mas, quando a abriu, encontrou simplesmente um belo menino, risonho e
vivaz. Levou-o para o casal de moleiros, os quais, não tendo filhos,
alegraram-se muito, dizendo: - Este é um presente de Deus! Acolheram o
enjeitado, trataram-no com todo o carinho e ele cresceu dotado de grandes
virtudes.
Ora, aconteceu que um dia, durante forte tempestade, o rei teve de
refugiar-se no moinho; vendo o menino perguntou aos moleiros se era filho
deles. - Não, - responderam, - é um enjeitado que há catorze anos apareceu
dentro de uma caixa, a qual ficou presa à roda do moinho, e nosso ajudante
retirou-a da água. O rei, então, concluiu que não podia ser outro senão o filho
da sorte, atirado por ele dentro do rio.
Dirigindo-se aos moleiros disse: - Boa gente, não poderia esse
menino levar uma carta à Sua Majestade a Rainha? Eu lhe darei como recompensa
duas moedas de ouro. - Será feito o que Vossa Majestade ordena, - responderam
os moleiros. Disseram ao menino que se aprontasse. O rei, então, escreveu à
rainha uma carta com a seguinte ordem: "Assim que o rapaz, portador desta
carta, chegar aí, quero que o matem e o enterrem; faça-se tudo antes do meu
regresso." O rapaz pôs-se a caminho, levando a carta, mas extraviou-se e,
à noite, foi dar a uma grande floresta. Em meio a escuridão, avistou uma
luzinha; caminhou em sua direção e chegou a uma pequena casa; viu uma senhora
idosa sentada, sozinha junto do fogo. Esta, ao ver o rapaz, assustou-se e
perguntou: - De onde vens? E para onde vais? - Venho do moinho, - respondeu
ele, - e vou levar uma carta a Sua Majestade a Rainha. Mas, tendo perdido o
caminho, desejo pernoitar aqui. - Pobre rapaz, - disse a velha, - vieste cair
num covil de bandidos; quando chegarem e te virem, certamente te matarão. -
Venha quem quiser, - respondeu o rapaz, - eu não temo ninguém; estou tão
cansado que não posso continuar a viagem. Deitou-se sobre um banco e logo
adormeceu.
Não tardou muito chegaram os bandidos e, zangados, perguntaram quem
era aquele desconhecido ali deitado. - Oh, - disse a velha, - é um inocente
menino que se perdeu na floresta; recolhi-o por compaixão, pois vai levando uma
carta a Sua Majestade a Rainha. Curiosos, os bandidos abriram a carta para ler
o que continha; ao ver que era uma ordem para matar e enterrar o rapaz assim
que chegasse ao palácio, aqueles corações empedernidos apiedaram-se dele. O
chefe da quadrilha, então, rasgou a carta, escrevendo uma outra, na qual dizia
que o rapaz, logo após a chegada, devia imediatamente casar-se com a princesa.
Deixaram-no dormir, sossegadamente, até pela manhã. Quando acordou,
deram-lhe a carta e ensinaram-lhe o caminho certo. Ao receber a carta, a Rainha
prontamente executou as ordens. Mandou que se organizasse uma esplêndida festa
e a princesa casou com o filho da sorte. Como era um rapaz bonito e afável,
sentiu-se alegre e feliz a seu lado.
Transcorrido algum tempo, regressou o rei ao castelo e verificou
que se realizara a predição: o filho da sorte casara-se com a princesa sua
filha. - Como pôde acontecer isto? - Perguntou; - na minha carta dei ordens
completamente diversas. A Rainha, então, mostrou-lhe a carta recebida para que
ele mesmo visse o que dizia. O rei leu-a e percebeu que havia sido trocada.
Perguntou ao rapaz o que acontecera e por que trouxera a carta trocada. - Eu
nada sei, - respondeu o rapaz, - talvez tenha sido trocada enquanto dormia lá
na floresta. - Não te sairás tão facilmente desta, - exclamou o rei,
encolerizado. - Quem quiser minha filha, terá de trazer-me do inferno os três
cabelos de ouro do Diabo; quando me trouxeres o que exijo, então poderás ficar
com minha filha.
Com isto, o rei pensava que se livraria, de uma vez por todas, do
rapaz. Mas o filho da sorte disse-lhe: - Está bem, irei ao inferno buscar os
cabelos de ouro, pois não tenho medo do Diabo. Despediu-se de todos e iniciou a
longa caminhada.
A estrada, por onde seguia, conduziu-o a uma grande cidade cercada
de muralhas; chegando à porta, a sentinela perguntou-lhe qual era seu ofício e
o que sabia. - Sei tudo, - respondeu o filho da sorte. - Dize-nos, então, por
favor, por quê é que secou o chafariz da praça do mercado, do qual normalmente
jorrava vinho e agora nem mais água jorra? - Perguntou a sentinela. - Sabereis
quando eu voltar, - respondeu o rapaz. Continuou andando e chegou à porta de
outra grande cidade; aí, também, a sentinela perguntou-lhe qual era o seu ofício
e o que sabia. - Sei tudo, - respondeu ele. - Dize-nos, então, por favor, por
quê é que certa árvore de nossa cidade, que sempre produziu maçãs de ouro,
agora nem folhas dá mais? - Sabereis quando eu voltar, - respondeu. Prosseguiu
o caminho. Foi andando até à margem de um rio muito largo, que devia
atravessar. O barqueiro perguntou-lhe qual era o seu ofício e o que sabia. -
Sei tudo, - respondeu outra vez. - Então dize-me, por favor, - perguntou o
barqueiro, - por quê é que devo sempre ir e vir sem nunca ficar livre? -
Saberás quando eu voltar. Depois de atravessar o rio, encontrou o ingresso do
inferno. Tudo lá dentro era negro e cheio de fuligem. O Diabo não estava em
casa, estava apenas sua avó, sentada numa grande poltrona. - Que desejas? - Perguntou-lhe.
- E não tinha aparência de má. - Desejo os três cabelos de ouro do Diabo, -
respondeu ele; - se não os conseguir, não poderei conservar minha mulher. -
Pedes demasiado! - Disse ela. - Se ao chegar, o Diabo te encontrar aqui, ele te
esfolara vivo. Mas como tenho pena de ti, verei se posso ajudar-te.
Transformou-o numa formiga e disse-lhe: - Agora esconde-te nas dobras da minha
saia, ai estarás seguro. - Muito bem, - exclamou o rapaz, - mas há também três
coisas que gostaria de saber: primeiro, porque é que secou um chafariz do qual
costumava jorrar vinho e agora nem mesmo água jorra; segundo, porque é que uma
macieira, que sempre dava maçãs de ouro, agora nem folhas mais dá; terceiro,
porque é que um barqueiro deve sempre ir e vir sem nunca se livrar. - Essas são
perguntas muito difíceis - respondeu a velha; - mas fica quietinho e calado e
presta bem atenção ao que diz o Diabo quando eu lhe arrancar os cabelos de
ouro.
Quando anoiteceu, o Diabo voltou para casa. Mal entrou na porta,
percebeu no ar algo que não era puro. - Sinto cheiro, sinto cheiro de carne
humana, - resmungou, - há algo estranho aqui! Revistou todos os cantos, mas não
conseguiu encontrar nada. A avó então repreendeu-o: - Agora mesmo acabei de
varrer e arrumar a casa; e tu, mal chegas, já te pões a fazer desordens; andas
sempre com cheiro de carne humana nas narinas! Vamos, senta-te e come o teu
jantar! Quando terminou de comer e beber, o Diabo sentiu cansaço; reclinou a
cabeça no regaço da avó, pedindo-lhe que lhe fizesse cafuné. Não demorou muito
e ferrou no sono, bufando e roncando tranquilamente.
Então a velha pegou um cabelo de ouro, arrancou-o e guardou-o de
lado. - Ai! - Gritou o diabo, - que é que estás fazendo? - Ah, tive um
pesadelo, - respondeu a avó, - e sem querer agarrei e puxei teus cabelos. - O
que sonhaste? - Perguntou o Diabo. - Sonhei que um chafariz, do qual sempre
jorrava vinho, secou, e nem mais água jorra. Por quê será? - Ah, se o
soubessem! - Disse o Diabo. Há no chafariz um sapo, debaixo de uma pedra, se o
matarem voltará a jorrar vinho.
A avó recomeçou a fazer-lhe cafuné; ele adormeceu de novo, roncando
de fazer estremecer os vidros. Ela então, arrancou-lhe o segundo cabelo. - Ui!
- Gritou zangado, - mas, que estás fazendo? - Não te zangues, - respondeu ela, -
E que sonhastes mais? - Perguntou o Diabo. - Sonhei que havia, num reino, uma
árvore, a qual primeiro dava maçãs de ouro e agora nem folhas dá mais. Por quê
será? - Oh, se o soubessem! - Respondeu o Diabo. - Há um rato que lhe está
roendo a raiz; se o matarem, voltará a produzir maçãs de ouro, mas se o rato
continuar roendo-lhe a raiz, ela secará para sempre. Agora deixa-me em paz com
teus sonhos; se me interromperes o sono outra vez, levarás uma bofetada.
A avó acalmou-o e voltou a fazer-lhe cafuné, até que ele adormeceu
e começou a roncar. Então, agarrou o terceiro cabelo de ouro e arrancou-o. O
diabo levantou-se de um pulo, gritando que havia de lhe pagar, mas ela
conseguiu acalmá-lo novamente e disse: - Que culpa tenho de ter maus sonhos? -
Que é que sonhaste ainda? - Perguntou, com certa curiosidade o Diabo. - Sonhei
que um barqueiro se queixava de ter sempre de ir e vir, sem nunca se livrar.
Por quê será? - Ah, o tolo! - Respondeu o Diabo; - quando alguém quiser
atravessar o rio, ele que lhe meta nas mãos o varejão, assim o outro ficará
sendo o barqueiro e ele estará livre.
Tendo arrancado os três cabelos de ouro e obtido resposta para as
três perguntas, a avó deixou o velho Satanás dormir sossegado até à manhã do
dia seguinte. Assim que ele saiu de casa, a velha tirou a formiga das dobras de
sua saia, restituindo-lhe o aspecto humano. Aqui tens os três cabelos de ouro,
- disse, - e certamente ouviste as respostas do Diabo às tuas três perguntas. -
Ouvi, sim - disse o rapaz, - e as gravei na memória. - Bem, agora não precisas
mais nada, - disse a velha; - podes, portanto, seguir teu caminho. O rapaz
agradeceu contentíssimo à velha por tê-lo tirado das dificuldades e deixou o
inferno, muito feliz por ter-se saído tão bem.
Quando chegou à margem do rio e encontrou o barqueiro, que
aguardava a resposta prometida, disse-lhe: - Leva-me primeiro para o outro
lado; depois eu te direi o que deves fazer para livrar-te. Tendo atingido
a-outra margem, deu-lhe o conselho do Diabo: - Quando vier alguém e quiser
atravessar o rio, dá-lhe o teu varejão e safa-te. Continuou andando andando,
até chegar à cidade onde estava a macieira estéril; ali também a sentinela
aguardava a resposta; disse-lhe então o que ouvira do Diabo: - Matai o rato que
está roendo as raízes da árvore e ela tornará a produzir maçãs de ouro. A
sentinela agradeceu e presenteou-o com dois jumentos carregados de ouro.
Por fim, chegou à cidade do chafariz seco. Repetiu à sentinela o
que ouvira do Diabo: - Há um sapo debaixo de uma pedra, no fundo de chafariz; é
preciso encontrá-lo e matá-lo para que torne a jorrar vinho em abundância do
chafariz. A sentinela agradeceu e deu-lhe outros dois jumentos carregados de
ouro.
Finalmente, o filho da sorte chegou à casa de sua mulher, que ficou
radiante por tornar a vê-lo e ouvir contar como tudo lhe correra bem. Depois,
foi entregar ao Rei o que este exigira: os três cabelos de ouro do Diabo.
Vendo, porém, os quatro jumentos carregados de ouro, o Rei alegrou-se muito e
disse: - Agora estão satisfeitas todas as condições, portanto, podes ficar com
minha filha. Mas, dize-me, querido genro) de onde provém todo esse ouro? Esse
imenso tesouro? - Atravessei um rio, - respondeu o rapaz, - e encontrei-o na
areia na margem. - Poderei, também, ir buscar um pouco para mim? - Perguntou o
rei cobiçoso. - Quanto quiserdes, - respondeu-lhe ele. - No rio há um
barqueiro; pedi-lhe que vos transporte para a outra margem e aí podereis encher
quantos sacos desejardes. Cheio de cobiça, o Rei pôs-se, imediatamente, a
caminho; quando chegou ao rio, pediu ao barqueiro que o transportasse para a
outra margem. O barqueiro encostou o barco no ancoradouro e mandou que se
sentasse. Ao chegar à margem oposta, o barqueiro entregou-lhe o varejão, pulou
fora do barco e desapareceu. E, com isso, o rei teve de ser o barqueiro, em
punição de seus pecados. - E ainda continua lá, indo e vindo feito um
barqueiro? - Como não? Quem mais conhecia a história para o livrar do castigo?
” Fonte: http://www.grimmstories.com
Espero que tenha gostado!! Não se preocupe, nossa aventura não termina aqui, ela acabou de começar!! :)
Texto:
Layla Kreusch
Fonte: www.deutsche-maerchenstrasse.com
Fonte: www.deutsche-maerchenstrasse.com
Comentários
Postar um comentário